Cuiabá-MT
Cidade verde e acolhedora, Cuiabá comemora 300 anos de fundação com temperatura atípica
Compartilhe:

No coração da América do Sul, Cuiabá completa 300 anos de fundação nesta segunda-feira (8). Nesse tempo, profundas mudanças ocorreram, contudo, as mais significativas de 1960 para cá. A população aumentou mais de 10 vezes, nesses últimos 50 anos.
Nessa segunda metade do século passado, a capital passou por um acelerado processo de desenvolvimento e transformações políticas, tecnológicas, sociais e culturais. Saiu do isolamento em relação ao restante do país com a abertura de estradas, investimentos em infraestrutura e comunicação.
A capital que tem entre as principais características o calor comemora o aniversário em um dia atípico, com clima ameno, em torno de 25ºC.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/F/A/vQGHGeQSApPvjgaTrtzQ/arte-teste.jpg)
Cuiabá – 300 anos — Foto: Pollyana Araújo/ Arte G1
O crescimento populacional se deve, em sua maioria, à migração do campo para a zona urbana. Na década de 1970, durante o governo Médici, foi lançado o Plano de Desenvolvimento da Região Centro-Oeste, o Prodoeste, que viria a acentuar ainda mais as transformações urbanas e campestres em Mato Grosso. Cuiabá foi envolvida em um amplo processo de crescimento urbano e suas transformações.
No entanto, uma das áreas em que Cuiabá avançou pouco foi em relação ao transporte ferroviário. A tão sonhada ferrovia ligaria, ainda na primeira metade do século XX, Bauru, no interior de São Paulo, a capital mato-grossense. Porém, a ferrovia não chegou e Corumbá foi o ponto final dela.
O tempo passou, mas o anseio é semelhante. Hoje, a angústia da população é a falta de conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), cujas obras estão paradas desde 2014 e já consumiram cerca de R$ 1 bilhão. Os vagões se deterioram em um pátio, em Várzea Grande, região metropolitana da capital.